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Mansueto na Secretaria do Tesouro e Roberto Campos para o BC
Economia

Mansueto na Secretaria do Tesouro e Roberto Campos para o BC

| NOVO GOVERNO | Roberto Campos Neto é hoje diretor do Banco Santander. Mansueto já ocupa a Secretaria do Tesouro
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O executivo Roberto Campos Neto, diretor do Banco Santander, foi indicado pela equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para presidir o Banco Central. Ele vai substituir Ilan Goldfajn que já comunicou ao futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que não ficaria por razões familiares e pessoais. A permanência do economista cearense Mansueto Almeida à frente da Secretaria do Tesouro Nacional também foi confirmada.

 

Com potencial para mexer no mercado, o nome de Campos Neto ainda deve ser apresentado por Guedes a Bolsonaro. O executivo é neto do economista Roberto Campos, ministro do Planejamento no governo do general Castelo Branco e um dos principais expoentes brasileiros do pensamento liberal na economia. O futuro presidente do BC está no quadro de executivos do Banco Santander há 16 anos. Atualmente é responsável pela Tesouraria.

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Campos Neto é economista e tem especialização em Finanças pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e é reconhecido por alguns no mercado por seu perfil técnico. Iniciou a carreira no banco espanhol como chefe da área de renda fixa internacional, cargo que ocupou de 2000 a 2003.

 

No ano seguinte, migrou para a gestora Claritas, onde era gerente de carteiras. Em 2005, voltou ao Santander como operador e em 2006 foi chefe do setor de trading. Em 2010, passou a ser responsável pela área proprietária de tesouraria e formador de mercado regional e internacional.

 

Já o cearense Mansueto é especialista em finanças públicas. Ele chegou ao Governo Federal com o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a nomeação de Henrique Meirelles como ministro da Fazenda. Foi titular da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. Passou à Secretaria do Tesouro Nacional com a saída de Meirelles, que acabou provocando uma dança das cadeiras a partir da promoção de Eduardo Guardia de secretário-executivo para ministro.

Agência Estado

 

 

MERCADO

Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, diz que o mercado não deve reagir de forma negativa à decisão de Ilan Goldfajn.

 

 

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