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Nordeste também cresce
Economia

Nordeste também cresce

Alternativas. Estímulo ao setor
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Tipo Notícia

Se quiser continuar no topo do ranking de geração distribuída no Nordeste, o Ceará precisa estimular mais a popularização da produção de energia. Embora o percentual de crescimento local de unidades consumidoras tenha sido elevado (88%), o ritmo nos outros estados da Região é maior.

 

A Bahia, por exemplo, que ocupa a segunda posição, aumentou em 157% a quantidade de unidades consumidoras conectadas. Saindo de 458, em dezembro, para 1.179, neste mês. Jurandir Picanço explica que o crescimento deste mercado, em especial no Nordeste, está ligado às melhores condições de crédito. Diversas instituições financiam projetos na área.

 

No Banco do Nordeste (BNB), por exemplo, empresas de qualquer porte e produtores rurais podem financiar até 100% do valor do investimento.

 

O custo alto de instalação dos equipamentos ainda é considerado um dos principais entraves do setor, mas vem caindo. O cálculo não é feito por metro quadrado, e sim com base na média do consumo de energia.

 

Segundo Fernando Ximenes, numa casa com consumo de até 1 kW, o que geraria uma conta em torno de até R$ 100 por mês, o investimento é a partir de R$ 5 mil. Já quem paga R$ 300 por mês, teria que desembolsar em torno de R$ 15 mil. Uma empresa que gasta R$ 1.400 de luz, precisaria investir R$ 45 mil. "Depois, a economia pode chegar a 99%, pois é obrigatório pagar iluminação pública e taxa mínima ao sistema", explica.

 

Isso sem falar que um micro ou minigerador de energia renovável tem vida útil de 20, 30 anos. "Ao deixar de comprar um carro para investir na própria energia, o dinheiro economizado com conta de luz no período daria para comprar seis automóveis", calcula.

 

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