O Brasil tem 12,7 milhões de pessoas desocupadas. Este é o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Contínua, relativa ao trimestre de junho a agosto deste ano. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação, que mostra o índice de desemprego no País, no período foi de 12,1%. Uma retração de 0,6% em relação ao trimestre anterior: 12,7%.

"Há uma queda expressiva da taxa de desocupação. A taxa cai por conta do aumento da ocupação, consequentemente reduz o numero de pessoas procurando trabalho. É um ponto positivo. A taxa de desocupação reduz, e isso não tem efeito de aumento do desalento", observou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do (IBGE).

 [SAIBAMAIS]

A Pnad Contínua considera desempregada a pessoa que está sem trabalho, mas que tenha procurado emprego no período de até 30 dias antes da pesquisa. O contingente da população ativa desalentada (4,8 milhões) no trimestre de junho a agosto de 2018 subiu em relação ao trimestre anterior (4,720 milhões). Em relação a igual período de 2017 (4,2 milhões), houve alta (3,9%).

São consideradas desalentadas pessoas com idade acima de 14 anos que não conseguiram emprego por não ter experiência no mercado de trabalho, porque são jovens ou idosas demais para o cargo ou ficam fora da localidade.

O IBGE estima que 4,3% estiveram nesta situação no trimestre de junho a agosto de 2018. A taxa ficou estável em relação ao trimestre anterior (4,4%) na comparação com o mesmo trimestre de 2017 (17,8%).

A taxa de subutilização - que soma desocupados, subocupados ou força de trabalho potencial - ficou estável, de acordo com a pesquisa.

No trimestre de junho a agosto foi de 24,4%, contra 24,6% do trimestre anterior. Em números absolutos foi de 27,5 milhões, 27,6 milhões no trimestre anterior e 26,8 milhões no mesmo trimestre de 2017.

Com agências