“Entendo que de fato isso vai causar um impacto na inflação em Fortaleza já que houve um aumento substancial de custos para os segmentos, alguns mais, outros menos, mas todos serão afetados. E isso será repassado ao consumidor”.
Ele lembra que o momento já é de muita instabilidade em função do reflexo da greve dos caminhoneiros e a indefinição do preço do frete. “Quando a gente olha para o IPCA, o próprio Banco Central tem falado de inflação de 1% em junho. E se considerarmos que a expectativa é de uma inflação de 4% no ano, já estamos falando de 25% desta inflação vindo de um mês só”.
Para o economista, o momento não era o mais adequado para aumento de impostos e taxas em virtude do ainda lento processo de recuperação econômica. “O Município joga mais um balde de água fria”.