A partir da Fiocruz, o Ceará ganha não só em pesquisas ou novos negócios, há também um salto significativo na qualificação dos profissionais locais. O diretor da Fiocruz Ceará, Antônio Carlile Lavor, diz que mesmo antes da inauguração a instituição já formou 120 mestres e há outros 190 alunos de mestrado. “Estamos preparando um edital de doutorado em biotecnologia que deve ser lançado em março do ano que vem”, afirmou Carlile.

Nísia reforçou que a unidade também vai oferecer programas de formação para estudantes de nível técnico e da graduação, além de reforçar parcerias com as universidades locais.

Outro impacto é que quanto mais o Brasil produz pesquisa, fabrica medicamentos, insumos e vacinas, menor a dependência de importação. A saúde pública também sai ganhando, ressaltou o secretário estadual de saúde, Henrique Javi. “Para nós, em perspectiva de futuro, é muito importante. Ganhamos em anos de vida e precisamos inserir qualidade nesses anos de vida”, avaliou o gestor.

Colaborou Ítalo Cosme/Especial para O POVO