Considerada uma das mais importantes atividades de geração de receita para o Ceará, o turismo terá estudo próprio sobre a participação no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado divulgado na próxima terça-feira, 29. Quem confirma a data é Flávio Ataliba, diretor-geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
“Estamos finalizando os números. Será o primeiro estado com o PIB do turismo e seguindo a metodologia das Nações Unidas”, afirma. Sem especificar quais indicadores foram utilizados na composição do levantamento, considerando o perfil do Ceará, Ataliba explica que o modelo já foi calculado por países como França e Espanha.
Questionado sobre o percentual de representatividade da atividade na economia cearense, o diretor-geral do Ipece desconversa. “Ainda não sei o percentual. O que temos de concreto é que ele gera emprego e renda, além de ser um fator multiplicador na economia local”, reforça.
O Ipece estuda um cronograma de divulgações envolvendo outros levantamentos. “Finalizando o do turismo, passaremos para os PIBs da saúde e da cultura. Nossa previsão é que em agosto passamos divulgá-los”, adianta. O agronegócio também entra no rol de levantamentos. As informações serão levantadas junto à Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE). A expectativa é que o documento seja apresentado apenas em 2019.
Ataliba explica que o Ipece está desenvolvendo um monitor do PIB para a economia do Estado. “É um indicador que se aproxima do PIB. Ele vai mostrar a dinâmica da economia do Ceará em curto prazo. Ajudará o Governo, além de ser um balizador para a iniciativa privada no sentido dos investimentos”, completa. A periodicidade ainda será definida. “O PIB trimestral continuará sendo calculado. Mas faremos as análises de maneira mensal ou quinzenal. Ainda definiremos”, reforça. O indicador deve ficar pronto em até cinco meses. Mas o começo das análises com o monitor é previsto pelo Ipece para janeiro de 2019.
Para acompanhar a atividade, será feito um levantamento a partir das notas fiscais que chegam para a Secretaria da Fazenda do Estado. “Criaremos um instrumento que permita esse acompanhamento. O Capp (Centro de Análise de Dados e Avaliação de Políticas Públicas) vai analisar essas informações e transformar num índice. Cada setor tem sua ponderação da atividade econômica. Através das notas fiscais teremos maior precisão”.
PREVISÃO DE NOVOS ESTUDOS
“Finalizando o do turismo, passaremos para os PIBs da saúde e da cultura. Nossa previsão é que em agosto passamos divulgá-los”, adianta Flávio Ataliba