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Economistas apontam saídas à atual política de preços da Petrobras
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Economistas apontam saídas à atual política de preços da Petrobras

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A atual política de preços da Petrobras busca se adequar às circunstâncias do mercado internacional para atrair novos investidores. Porém, ao passo que a atual fórmula beneficia receita e fluxo de capital da estatal, resulta em preço exorbitante para os brasileiros, avalia o economista Alcântara Macedo.


“O barril (de Petróleo) custa para Petrobras US$ 17 e no mercado internacional é US$ 80. Em cima do preço do barril ainda tem a carga tributária, mas nenhum governo pode diminuir esse tributo, porque já está comprometido com folha de pagamento e despesas normais”, pondera. Para ele, a saída possível seria adotar uma política que não acompanhasse por um tempo os preços do mercado internacional, uma espécie de “política de passagem”.


O economista Ricardo Eleutério destaca que o Brasil atravessa um ambiente de instabilidade institucional, agravado pela volatilidade dos preços dos combustíveis que impactam diretamente na economia. Para mais equilíbrio na fórmula, ele aponta como caminho possível a inclusão de um mecanismo estabilizador na equação dos preços.


“Uma forma seria encontrar algum índice ou fundo de recursos que permitisse compensar, evitando aumentos ou reduções súbitas de preços, a exemplo do que é praticado no Chile”, avalia Ricardo, apontando que subsidiar descontos nos preços não é uma solução viável.

 

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