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Empresários cearenses estão mais dispostos a investir em 2018
Economia

Empresários cearenses estão mais dispostos a investir em 2018

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Apesar de ainda estarem cautelosos em relação ao futuro do Brasil, empresários cearenses projetam uma receita melhor em 2018 e mais geração de emprego. Estas são algumas das conclusões da pesquisa de clima empresarial realizada, ontem, pelo Lide Ceará, entre os associados.


O levantamento — feito em grande parte junto a empresários do setor de serviços (51%), mas também da indústria (14%), comércio (11%), tecnologia (11%) e agronegócio (3%) — mostra que 60% deles veem a situação atual dos negócios melhor do que estava em 2017. E a expectativa de 51% deles é gerar mais empregos, enquanto 35% projetam manter a mesma quantidade e 14% pretendem demitir funcionários.


O vice-presidente do Lide Ceará, Sérgio Rezende, explica que a pesquisa será realizada a cada encontro do grupo como forma de mensurar a evolução da percepção dos empresários em relação aos rumos do desenvolvimento da economia. “Além de trazermos importantes temas para o debate, decidimos fazer a pesquisa com os nossos associamos para acompanharmos o sentimento do empresariado local”, destacou.


Dentre os fatores que mais ameaçam o crescimento das empresas, na percepção dos empresários, estão o cenário político (46%) e a carga tributária (19%). E, enquanto a educação e a política são consideradas as áreas mais sensíveis do País, no Ceará, o problema maior é a segurança, conforme apontado por 68% dos entrevistados pesquisados.


A insuficiência de investimentos em projetos estruturantes foi apontada como o grande gargalo para o desenvolvimento regional por 51% dos entrevistados, seguido da insuficiência de uma política prioritária para o Nordeste (30%). Já no Estado e em Fortaleza, o baixo nível de educação da população é considerado o principal entrave.


Os empresários cearenses também responderam que onde eles mais podem ajudar é na redução das desigualdades sociais (35%), no envolvimento com a educação da população (32%) e na cobrança de melhorias junto ao poder público (32%).


E, na contramão do Governo Temer — que tem 87% de avaliação que transita entre regular e péssima — as gestões estaduais e municipais estão em melhor conta. A de Camilo Santana (PT) tem 57% de aprovação positiva (entre ótima e boa) e a de Roberto Cláudio (PDT), 68%.

 

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