As empresas Acciona e Marquise, que formavam o consórcio Linha Leste Metrô Fortaleza, assumiram a obra após a desistência da Cetenco e tiveram o contrato rescindido pelo Estado no último dia 23 de fevereiro. Ao O POVO, afirmam que vão continuar pleiteando a manutenção do contrato anterior. Mas não descartam participar das novas licitações.
No edital, não há nenhuma regra que impeça a participação delas. A única restrição, segundo o secretário de infraestrutura do Estado, Lúcio Gomes, é de que o vencedor do edital principal não pode ser o mesmo do de gerenciamento e supervisão da obra. “Para que haja isenção na fiscalização”.
Ao O POVO, a Acciona informou que o consórcio adotará as medidas necessárias para defender sua manutenção. Defende que se trata de uma licitação legítima referente a um projeto que possui total capacidade para executar, mesmo com adequações no escopo inicial.
“Por meio do consórcio, a Acciona se manteve à disposição da Seinfra para dialogar e também para se mobilizar imediatamente visando a continuidade das obras”, informou em nota. Também reiterou que tem experiência e aptidão técnica para dar continuidade ao projeto, inclusive, se necessário, realizando revisão do projeto de forma a adequá-lo aos recursos atualmente disponíveis.
Já a Marquise informou ao O POVO que pretende continuar defendendo a legítima manutenção do contrato existente, mas estaria aberta à nova licitação. “Paralelamente também estuda a possibilidade de participação em novo certame, se houver”.