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Ceará 2050 começa a percorrer o Estado para ouvir a população
Economia

Ceará 2050 começa a percorrer o Estado para ouvir a população

| AUDIÊNCIA PÚBLICA |
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Entender a visão que as pessoas e os representantes dos setores econômicos têm do Ceará, como querem que esteja em 2050 e o que é preciso ser feito para chegar lá. Este é o objetivo da consulta pública do Instituto Publix para o projeto Ceará 2050, conduzido pelo Governo do Estado, e que visa traçar a aceleração do crescimento econômico estadual.


O diretor do Publix, Caio Marini, explica que o trabalho de escuta da sociedade começou. Na última semana, uma prévia do encontro foi realizada com empresários na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Fortaleza). Mas as primeiras grandes audiências públicas ocorrerão nos dias 15 e 16 de maio no Centro de Eventos do Ceará. Estão sendo esperadas entre 500 a 600 pessoas de diversos segmentos, pesquisadores e sociedade civil. O encontro gratuito será transmitido pela internet.


A primeira etapa do projeto, coordenada pela Universidade Federal do Ceará (UFC), já fez diagnóstico do que aconteceu no Estado nos últimos 30 anos no social, econômico, ambiental, territorial e de governança.


Deste estudo, Marini destaca os avanços obtidos na educação e na responsabilidade fiscal que se construíram ao longo das gestões e permitiram ao Estado manter equilíbrio mesmo na crise. Porém, a baixa participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, cerca de 2%, e a desigualdade são obstáculos.


Os encontros regionais começam em 24 de maio e serão concluídos em junho. Itinerário e datas não estão definidos, mas terão como base 14 regiões de planejamento do Estado.


Os dados vão subsidiar documento com objetivos para algumas áreas de resultado, de desenvolvimento, de reinvenção dos setores econômicos, de serviços para sociedade e, sobretudo, do capital humano. A próxima etapa, que começa no segundo semestre, é elaborar uma carteira de projetos e iniciativas, com metas de curto, médio e longo prazo que possam atender às demandas propostas até 2050. A expectativa é que o projeto entre em vigor em 2019. (Irna Cavalcante)

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