O setor de serviços, que também engloba os indicadores do subsetor comércio, deve apresentar variação próxima a 1%. A previsão é de Freitas Cordeiro, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL). “O ano de 2017 foi atípico. Começamos com expectativa de melhora, com os indexadores sendo controlados, com a inflação regredindo. A reforma trabalhista também trouxe ânimo ao segmento. Esperamos um resultado próximo de 1%”, avalia.

“Foi restabelecida a crença dos consumidores para os bens duráveis e serviços. Isso é bom. O que nos preocupa é apenas o sobe e desce. É preciso se manter estável”, complementa. Para o primeiro semestre de 2018, ele estima que o comércio deva crescer até 3%.

Apesar de resultado positivo para o agronegócio, que será apresentado hoje no Ipece, alguns fatores seguraram o setor. “Algumas regiões tiveram chuvas uniformes, com safras normais. Todavia, outras áreas não acompanharam. Temos também o fato extremamente complexo que foi a paralisação de toda irrigação que tínhamos no Ceará proveniente do Castanhão. Isso refletiu de forma significativa na exportação de frutas e contratos que haviam sido feitos no ano passado”, explica Flávio Saboya, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec).

Para 2018, desde que as chuvas contribuam, a atividade no Estado pode deslanchar com o processo de renegociação de dívidas do Banco do Nordeste (BNB), iniciado no ano passado. “Esperamos que os agricultores possam aderir a novos financiamentos, com condições favoráveis, contribuindo para novas lavouras. Precisamos esperar a continuidade das chuvas”, reforça.

A CHUVA QUE NÃO VEIO

Apesar de resultado positivo para o agronegócio, que será apresentado hoje no Ipece, alguns fatores seguraram o setor.