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Novo voo de Fortaleza ao Marrocos em "últimos acertos"
Economia

Novo voo de Fortaleza ao Marrocos em "últimos acertos"

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Nova rota entre Fortaleza e Casablanca, no Marrocos, está nos “últimos acertos”, antecipou anteontem o primeiro-ministro marroquino Saadeddine Othmani, durante reunião com o presidente Michel Temer (MDB), no Palácio do Planalto. O voo deve ser operado pela companhia marroquina Royal Air Maroc (RAM). As informações foram repassadas pela Secretaria de Comunicação da Presidência.

 

O principal centro operacional da RAM é o aeroporto internacional de Casablanca, a maior cidade marroquina, distante menos de 90 km da capital Rabat. Para Arialdo Pinho, secretário do Turismo do Estado, a novidade é resultado das prospecções do governo para ampliar as rotas aéreas do Ceará. “Esse novo voo é a abertura para a África que nós não tínhamos. Agora, a gente trabalha para uma conexão com a Ásia”, afirmou, sem antecipar companhias e destinos.

 

Ainda é necessária aprovação da rota pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Valores de passagem, frequência semanal e detalhes do início da operação não foram adiantados.

 

O Ceará deve encerrar 2018 com pelo menos 46 voos internacionais semanais saindo direto de Fortaleza. Já são operados no aeroporto Pinto Martins os destinos Bogotá (Colômbia), Buenos Aires (Argentina), Caiena (Guiana Francesa), Frankfurt (Alemanha), Lisboa (Portugal), Miami (EUA), Milão (Itália), Praia e Ilha do Sal (Cabo Verde).

A partir de maio, a Capital vai oferecer mais 12 frequências, entre elas, voos a Paris, Amsterdã e Orlando. Já a partir de 18 de julho, novo voo da Copa Airlines, com duas frequências semanais, vai ligar Fortaleza à Cidade do Panamá (Panamá) e outros 31 países nas Américas.

 

Othmani participou da cerimônia de abertura do 8º Fórum Mundial da Água, que acontece até sexta-feira, em Brasília. Na reunião com Temer, foi debatido ainda o sucesso das rotas entre Casablanca e São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Galeão), também operadas pela RAM, com “grande número de passageiros”.

 

O premiê mencionou o interesse em adquirir novas aeronaves da Embraer para as linhas regionais no norte da África, uma vez a companhia aérea é majoritariamente estatal. Além disso, foi discutida a “necessidade de fechar o acordo Mercosul - Marrocos”, depois que a negociação foi retomada em novembro do ano passado; e itens de cooperação agropecuária, com apoio técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

 

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