Um dos receios de Jesualdo Farias, titular da Secretaria das Cidades, é que o programa habitacional tenha baixa procura. Por isso o Estado realiza levantamento de demanda para saber quantos servidores estão interessados. “Deixou de ser um projeto de arquitetura para ser de viabilidade, tanto para o Estado, quanto para o investidor”, garante.
Se o servidor vai começar pagando o empreendimento durante a construção, se o investidor vai bancar, ou se o pagamento será feito apenas quando receber o imóvel, não há definição.
No ano passado, o governo do Rio Grande do Norte lançou o programa Moradia Cidadã, destinado a atender o funcionalismo público. Com 56 mil servidores ativos, 37 mil aposentados e 12 mil pensionistas, a modalidade habitacional coloca à disposição 10 mil moradias em 167 municípios. “Estruturaram um programa e apenas entre 15 e 20 servidores se dispuseram a ingressar”, complementa Jesualdo.