Logo O POVO+
Fraport, Estado e Prefeitura buscam solução para obras no Aeroporto
Economia

Fraport, Estado e Prefeitura buscam solução para obras no Aeroporto

Decisão judicial impede retirada de estruturas metálicas abandonadas e atrasa obra
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
NULL (Foto: )
Foto: NULL
[FOTO1]

Fraport, Estado e Prefeitura buscarão uma solução para um impasse jurídico envolvendo um contrato do antigo consórcio CPM Novo Fortaleza e a Infraero. Isso porque as estruturas metálicas que se encontram numa área do Aeroporto de Fortaleza estariam inviabilizando as obras de expansão do equipamento. Ontem, ocorreu uma reunião na Procuradoria da República no Ceará para tratar sobre o assunto.


“A Fraport ficou de conversar com o Estado e o Município para avaliar como pode ser feita essa remoção. A empresa irá informar até o dia 14 deste mês o andamento das tratativas”, destaca Alessander Sales, procurador do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará. Ele explica que uma ação judicial corre em Brasília encabeçada pelo antigo consórcio contra a Infraero acerca das estruturas.

[SAIBAMAIS]

“Nesta ação específica, o consórcio quer que a Infraero pague as estruturas metálicas que ele comprou para colocar na obra. As estruturas, no entanto, estão no chão do canteiro. O juiz em Brasília determinou uma perícia dos materiais. Enquanto não é realizada, não poderá ser feita nenhuma intervenção na área, o que impede a Fraport de realizar as obras de expansão”, explicou Alessander. O magistrado em questão é Waldemar Cláudio de Carvalho.


Alexandre Pereira, titular da Secretaria do Turismo de Fortaleza (Setfor), explica que a reunião com a Fraport e o Estado deve ocorrer esta semana. “Vamos ver como faremos. Se ela será removida ou remanejada para uma área no próprio aeroporto”, esclarece.


Em nota, a Infraero afirma que na reunião de ontem e se colocou à disposição para contribuir. Procurada, a Fraport ressaltou em nota que entra como terceiro no processo, “solicitando liberação para seguir com as intervenções acordadas no contrato de concessão”. Em relação ao cronograma das obras, a empresa confirma que a situação atual gera atrasos. O POVO tentou contato com o consórcio CPM Novo Fortaleza, mas não houve retorno das ligações.

 

REUNIÃO SOBRE O IMPASSE

Participaram o Tribunal de Contas da União, Fraport, Agência Nacional de Aviação Civil, Secretarias Estadual e Municipal do Turismo e a Infraero.

 

O que você achou desse conteúdo?