O problema do troco é nacional. No Ceará não seria diferente. Contudo, a prática de repassar mercadorias em vez de o troco integral não é vista como má-fé, mas sim uma prática decorrente da escassez de moedas. É o que afirma Cláudia Brilhante, diretora institucional da Federação do Comércio do Ceará (Fecomércio-CE).
“Enquanto Fecomércio, desconhecemos que os lojistas usem de má-fé. Muitos fazem isso pela escassez. Entendemos que não é correto e pedimos que o troco seja devolvido em dinheiro”, reforça.
[QUOTE1]Segundo ela, a dificuldade de encontrar moedas tem prejudicado o comércio. “As pessoas esquecem as moedas na mesa do quarto ou em outros locais. Aos poucos ela sai do mercado. No fim, prejudica quem precisa delas”, assegura.
Para evitar o entesouramento, Cláudia informa que a Fecomércio-CE deve iniciar uma campanha de conscientização para que a população não “esqueça” das moedas. No entanto, não há previsão de início.
Freitas Cordeiro, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE) também avalia que a entidade não tem recebido queixas quanto à falta de moedas para troco. Avalia que a prática de repassar troco em bombons ou outros produtos já caiu em desuso. “Já foi maior esse tipo de ação, mas no momento não vemos isso. Não temos recebido reclamações de consumidores”, avalia.
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