O Ceará registrou 106 admissões pela modalidade de trabalho intermitente em fevereiro. O número é o maior da região Nordeste. No mesmo mês, foram 32 demissões, com saldo de 74 vagas, também o maior do Nordeste. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A categoria de contratação foi criada na reforma trabalhista, em vigor desde o ano passado. A modalidade permite à empresa contratar funcionários para trabalhos esporádicos para atender demanda sazonal, como, por exemplo, época do Natal. Eles são pagos apenas pelo período em que prestam o serviço. É feito contrato entre empregador e empregado e o trabalhador fica à disposição para ser convocado quando a empresa precisar, com antecedência mínima de três dias.
[SAIBAMAIS]Segundo os dados do Caged, em todo o Brasil, foram 2.660 admissões e 569 desligamentos em vagas de trabalho intermitente. O saldo foi de 2.091 empregos.
Já em registros de trabalho parcial, o Ceará foi o segundo estado do Brasil, atrás apenas de São Paulo. Instituído na reforma trabalhista, o mecanismo contempla contrato de até 30 horas de duração, sem possibilidade de hora extra, ou de até 26 horas, com até seis horas extras. O salário é proporcional à jornada semanal, em relação aos trabalhadores da mesma função em regime integral.
[QUOTE1]Tanto em janeiro quanto em fevereiro, o Estado ficou em segundo lugar no País. Em janeiro, foram 627 vagas em regime parcial. Em fevereiro, foram 876 admitidos. Em todo o País.
NÚMEROS
375
Este foi o saldo negativo de postos de trabalho no Ceará, referente ao mês de fevereiro deste ano.
61,1 mil
A criação de vagas de emprego no Brasil apresentou saldo positivo