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Preço dos alimentos tem queda de 21,20% na Ceasa
Economia

Preço dos alimentos tem queda de 21,20% na Ceasa

O mercado atacadista de Maracanaú apresentou o resultado no acumulado de janeiro de 2017 a janeiro deste ano
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Os valores dos alimentos comercializados na Ceasa recuaram 21,20% no acumulado de janeiro de 2017 a janeiro deste ano. O resultado é avaliado por meio do Índice de Preços da Ceasa Ceará (IPCE), que analisa 65 itens do mercado atacadista de Maracanaú.

 

Outra categoria que registrou queda foi a de hortaliças – fruto, com redução de 5,61% nos preços dos produtos no mesmo período. Já o maior aumento no setor ficou por conta da categoria raiz, bulbo, rizoma, que atingiu o patamar de 17,09% no acumulado. No geral, houve uma retração de 7,61% em todos os setores.

 

Dentre os campeões da queda de preços está o abacate, que teve uma redução de 26,04% em janeiro deste ano, se comparado a dezembro do ano passado, seguido do limão taiti (14,05%) e do limão galego (13,51%). Já a manga tomy foi a campeã do aumento de valores (38,17%), seguida da tangerina murkot (22,36%) e da uva Itália verde (16,22%). A redução nos preços deve-se, principalmente, ao período de safra destes produtos, que chegam ao mercado com maior intensidade.

 

No setor de folha, flor, haste, a maior queda de valores registrada foi da couve flor (16,23%), seguida da cebolinha e coentro (13,58%). Os resultados se devem a boas colheitas na região da Ibiapaba. A alface crespa liderou a lista do aumento de preços (33,18%), seguida da acelga verde (20,68%) e do repolho híbrido (16,22%). Já no setor hortaliças fruto, o maior recuo foi da vagem macarrão (24,09%), seguido do pepino verde (14,64%). O maior aumento de preços registrado foi do pimentão verde (38,17%), seguido do tomate longa vida (32,74%) e da abóbora caboclo (27,80%).

 

A cebola pêra lidera a alta de valores no setor raiz, bulbo, rizoma, com uma variação de 29,02%, seguida da cenoura (25,31%). Já o alho nacional teve uma queda de 10,93% no seu preço, devido à produção em Minas Gerais e importações do alho chinês, chegando em grande escala no mercado, mantendo o valor em baixa.

 

Dentre os itens da cesta básica, a maior queda registrada foi para o feijão carioquinha (12,03%) e o feijão de corda (7,66%). Em nota, Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE, afirma que o recuo nos preços se deve ao fato do produtor ter feito armazenagem climatizada do feijão, para ser comercializado enquanto aguarda a nova safra. Já o maior aumento foi do açúcar cristal (4,86%), seguido do queijo coalho (4,13%) e do óleo de soja (3,70%).

Ele explica que o consumidor avançou bastante na aquisição de alguns produtos, devido à redução dos preços. Ele esclarece também que o aumento ocorreu principalmente devido à logística dos produtos, que estão vindo em sua maioria da Bahia e Pernambuco, pois a produção do Ceará entrou num período de nova colheita que deverá acontecer em breve, principalmente para o pimentão, tomate longa vida, cenoura e abóbora.

 

A DINÂMICA

A redução de preços estimulou o avanço no consumo de produtos. Já altas foram influenciadas pela compra de produtos de outros estados.

 

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