O novo Código da Cidade impacta, sobretudo, nas construções, prevê o arquiteto e urbanista Artur Novaes. O manual propõe regulamentações sobre vários tipos de prédios como hotéis, motéis, casas de saúde, teatro, apontando as normas que a Prefeitura deve observar para aprovação dos projetos.

Além disso, regula o espaço urbano, detalhando o ordenamento da paisagem e estabelecendo critérios contra a poluição visual.

Corrige ainda algumas “deformações”, explica Artur. Na medida em que propõe vagas maiores para veículos de maior porte, aumenta a largura da circulação, regula a altura de muros, telhados, iluminação dos ambientes, vagas para bicicletas e motocicletas. “Há, dessa forma, um incentivo também à mobilidade urbana”, avalia o arquiteto e urbanista.

De acordo com Salim Ary, vice-presidente administrativo do Sindicato da Habitação do Ceará (Secovi-CE), o Código da Cidade vai trazer modernidade para Fortaleza, com melhor utilização das praças, organização dos cabeamentos por via subterrânea e melhorias para a habitação.

“É um projeto muito bem estudado. O prefeito (Roberto Cláudio - PDT) pesquisou no País e internacionalmente. É algo que nunca foi feito em Fortaleza”, complementa.