Para o Plano de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Caju do Ceará, a Adece apresenta estratégias de parceria com os estados produtores do Piauí e Rio Grande do Norte.
Orçado em R$ 2,3 bilhões, o plano terá financiamento de fontes de recursos governamentais, não governamentais e da iniciativa privada, incluindo o recém-criado, e ainda não regulamentado, Fundo de Apoio à Cultura do Caju (Funcaju).
Para o secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Beneficiamento de Castanha de Caju do Ceará (Sindicaju), Alderito Oliveira, apesar do plano nunca ter saido do papel, em quatro anos, o projeto é muito bom.
Já o presidente da Câmara Setorial da Cajucultura, José Ismar, acrescenta que, além de concentrar esforços na renovação dos pomares, é importante apoiar iniciativas inovadoras que melhorem a produtividade do trabalho como a poda mecanizada.
Ele diz que a CS da Cajucultura está mobilizando as demais instituições que integram o seu colegiado, além das Câmaras do Piauí e Rio Grande do Norte, e se articulando com os poderes Legislativo e Executivo, para regulamentar e aprovar o Funcaju.
Mas, para o presidente do Sindicato dos Produtores de Caju do Ceará (Sincaju), Paulo de Tarso Meyer, a atuação da Câmara Setorial é criticável. Ele afirma que visitou os quatro pólos de caju no Estado (Aracati, Pacajus, Itapipoca e Camocim) e não encontrou produtor que tenha recebido ajuda financeira para fazer os tratos culturais e encaminhou ofícios à Adece e também ao Ministério Público Estadual para apurar possíveis irregularidades.