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Começa corrida dos pais por material escolar
Economia

Começa corrida dos pais por material escolar

Cadernos, canetas, mochilas e outros itens estão entre os mais demandados. Apesar da alta procura, movimento nas livrarias e distribuidoras é menor que o registrado no ano passado, segundo gerentes dos estabelecimentos
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A corrida dos pais às livrarias para comprar o material escolar dos filhos já começou em Fortaleza. Quem adquiriu os itens ainda em dezembro de 2017 conseguiu pagar menos pelos produtos, cujos preços costumam ser reajustados no início de cada ano letivo. No mês passado, O POVO foi até ao Centro da Cidade para pesquisar os valores em cinco estabelecimentos.

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O levantamento de preços ocorreu nas seguintes lojas: Montreal Distribuidora S.A, Livraria Atual, Livraria do Estudante, Livraria Interativa e Livraria Pedro I. “Os pais, que antigamente compravam por marca, hoje em dia compram pelo menor preço”, afirma a gerente da Montreal, Roberta Pessoa, dizendo que, em relação a anos anteriores, a movimentação nas livraria e distribuidoras está bem menor.

[SAIBAMAIS]

Um dos itens que não pode faltar na lista de material escolar, a caneta Bic azul foi encontrada a preços que variavam de R$ 0,90 a R$ 1,20, uma diferença de R$ 0,30. O caderno Tilibra de 96 páginas é um dos produtos que mais sofrem variação nos preços. Na Livraria Interativa, por exemplo, o consumidor pode encontrar a R$ 6,90, enquanto na Livraria do Estudante custa R$ 12,50, R$ 5,60 a mais.

 

Mês favorável


Na tentativa de fugir do reajuste do material e também da lotação nas livrarias neste mês, o bombeiro militar Jurandir Guedes foi um dos pais que compraram os itens em dezembro. “Estou comprando logo tudo da lista porque, em janeiro, o movimento nas lojas é sempre maior, pois a maioria dos pais deixa para comprar tudo de última hora”, observa.


Embora tenha comprado o material escolar do filho João Gabriel, 12, ainda em dezembro, Jurandir destaca que os preços estão bem mais caros se comparado a igual período de 2016. “Mas eu sempre tento pechinchar com os gerentes. E já compro tudo à vista pois, geralmente, consigo mais descontos”, conta.


Há também quem ainda não começou a se organizar. Roberta Araújo, 32, ainda não foi atrás do material do filho Pedro Jorge, de 6 anos. Para ela, dezembro pesa no orçamento por causa das compras de fim de ano. “Não consegui me planejar para comprar as coisas do colégio do meu filho por conta do fim de ano. Os cartões ficam lotados com as compras de Natal e Réveillon e a gente acaba deixando para janeiro mesmo”, afirma.t

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