Dentro das operações urbanas consorciadas, a empresa que fizer o investimento público, tem concessões. Em alguns casos, pode ser que haja autorização para aumentar o gabarito do empreendimento. Mas o arquiteto argentino, Willy Müller, ressalta que isso não significa exageros.

“A lei urbanística é a mesma para a cidade inteira. A OUC não substitui regulamento geral ou quer dizer que se vai construir mais do que aquela área permite. Não destoa muito do que já tem”. Ele reforça que várias cidades no mundo estão apostando neste tipo de estratégia para garantir o desenvolvimento.

“Não tenho dúvidas de que é positivo, mas não substitui as políticas publicas. Não tira a responsabilidade do poder público fazer investimentos nas áreas mais desfavorecidas, mas é uma ferramenta muito boa para induzir o desenvolvimento em outras, onde o capital privado pode ajudar a Cidade”.