Em setembro deste ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou no Ceará 5,88 mil reclamações de usuários contra prestadoras dos serviços de banda larga fixa, telefonia móvel, telefonia fixa e TV por assinatura. O número é 13,1% menor em relação às 6,77 mil queixas feitas em agosto.
Comparando setembro de 2017 com igual mês do ano passado, quando foram contabilizadas 6,98 mil reclamações, a queda é maior, de 15,8%. Conforme a Anatel, de janeiro a setembro deste ano, já foram registradas no Ceará 59 mil reclamações contra prestadoras dos serviços de telefonia e Internet.
O número de queixas no acumulado de 2017 no Estado, porém, já é 22,1% menor na comparação com igual período de 2016. Nos primeiros nove meses do ano passado, os consumidores cearenses fizeram 75,8 mil reclamações.
[FOTO2]No Brasil, foram contabilizadas 264,2 mil queixas na Anatel em setembro deste ano, redução de 35,9 mil reclamações (-12%) ante igual período de 2016. O maior recuo foi na telefonia móvel, com queda 23,1 mil notificações no mês (-15,3%), seguida da telefonia fixa. com redução de 9,4 mil (-13,7%), da TV por assinatura, menos de 2,1 mil (-5,7%), e da banda larga fixa, com recuo de 1,1 mil reclamações (-2,6%).
Na telefonia móvel, o maior recuo foi o da Vivo (-27,7%), seguida pela Nextel (-16,6%), Claro (-15,7%), Oi (-13,4%), e TIM (-6,1%). Nos números da banda larga fixa, a NET foi a única empresa a registrar crescimento nas queixas (%2b20,5%); já a Oi apresentou queda (-12,8%), seguida da Vivo (-6,7%).
Na telefonia fixa, Vivo (-15,4%), Oi (-14,7%) e NET (-8,5%) tiveram redução. Já na TV por assinatura, a SKY apresentou aumento ( 0,4%) no total de reclamações. A maior queda ficou com a Oi (-23,1%), seguida do grupo NET/Claro (-5,5%) e Vivo (-3,9%). Sozinha, a NET teve aumento de queixas ( 10,1%), compensado pela queda da Claro (-35,9%).
Por serviço
TV por assinatura
De acordo com a Anatel, o segundo maior volume de reclamações no último mês de setembro foi sobre a qualidade na TV por assinatura (10% dos registros) e na telefonia fixa (18,4%), oferta e promoções na telefonia móvel pré-paga (14,6%) e na móvel pós-paga (9,73%), e cobrança na banda larga fixa (24,91%).