A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), entidade que congrega e representa produtores rurais do Estado, elaborou um documento público no qual apoia a aplicação de defensivos agrícolas (agrotóxicos), por meio da tecnologia de pulverização aérea.
O documento destaca que o Brasil é o segundo País do mundo a possuir a maior frota (2007) de aviões agrícolas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. E que a técnica de aplicação é imprescindível ao País, cujas proporções continentais inviabilizam “um controle de pragas eficiente” e mais econômico.
Mesmo que a aplicação aérea no Ceará seja “incipiente” e ainda não conte com empresas de aviação agrícola registradas, o objetivo dos produtores rurais é que a técnica permaneça como uma alternativa que não venha a ser proibida. Especialmente para a cultura da banana. “Desde que aplicados os procedimentos recomendáveis, a aviação agrícola é uma tecnologia perfeitamente adaptável e sustentável. E o Ceará não pode ficar à margem; tem que concorrer em pé de igualdade com qualquer fruticultora do Brasil”, defende o presidente da Faec, Flávio Saboya, reconduzido ontem ao cargo pelo quadriênio 2018-2021.
Lígia Costa