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Grupo Mulheres do Brasil celebra um ano no Ceará
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Grupo Mulheres do Brasil celebra um ano no Ceará

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Maria Hilda é artesã em na cidade cearense de Aquiraz. Aprendeu o ofício ainda menina, aos 11, com a mãe. A delicadeza do trabalho dela e de outras 38 mulheres da Associação de Rendeiras de Aquiraz pôde ser conferido, nos últimos sete meses, em exposições no Estado e até em shoppings de São Paulo.


“Nunca fomos tão longe”, diz. Para chegar lá, no entanto, contou com um apoio de peso: o grupo Mulheres do Brasil, rede de apoio com mais de 8 mil mulheres em diversas cidades, mais de 200 delas no Estado, que completa, amanhã, um ano de implantação em Fortaleza.


Para celebrar a data, a história de Hilda e de outras mulheres serão contadas em uma programação, às 19 horas, na Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), que traz também a presidente nacional do grupo, Luiza Helena Trajano, dona do Magazine Luiza.


De acordo com a empresária, a proposta do Mulheres do Brasil, que se propõe a ser o maior movimento não partidário do País, é levar informação e emponderamento às mulheres. “A nossa proposta é que as pessoas parem de reclamar e assumam seu protagonismo. Eu sinto que o Brasil já está neste caminho, nosso trabalho agora é multiplicar isso”, afirma Luiza.


O grupo atua no País há quatro anos. No Ceará, a rede é liderada pela executiva Annette de Castro. Ela explica que, desde o início do projeto, eram realizadas ações locais. Porém, há um ano, foi criado oficialmente um núcleo no Estado. “O grupo começou a ganhar muita força aqui, com mais mulheres engajadas em se tornar protagonistas da mudança”, afirma.


Um trabalho que, segundo Annette, vem através da disseminação da informação e da sensibilidade de entender e atuar em prol do outro. A ideia é que cada uma dedique parte do seu tempo para pensar em soluções para grandes desafios do País, mas também contribuir para melhorar, de forma concreta, a realidade ao redor. “É uma corrente do bem”, destaca.


Foi assim, por exemplo, com a empresária Ethel Whitehurst, com mais de 40 anos no mercado de bordados, que ajudou a fomentar o trabalho com as rendeiras de Aquiraz. “Um dos principais gargalos da associação estava na comercialização. Então, ajudamos a organizar exposições, a divulgar este trabalho. Agora estamos colocando elas em contato com estilistas e organizando uma escola de rendeiras”, explica.


No Ceará, o grupo atua também para implementação do sistema APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados), na reforma e/ou recuperação de escolas e ações na área cultural.

Irna Cavalcante

 

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