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Governo lança plano estratégico para os próximos 30 anos
Economia

Governo lança plano estratégico para os próximos 30 anos

Programa tem previsão de ser concluído em 15 meses e deve trazer metas implementadas para os futuros gestores. Estudo será conduzido pela UFC
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O Governo do Estado lança hoje, no Centro de Eventos do Ceará, o Plano Estratégico de Desenvolvimento de Longo Prazo – Ceará 2050. A ideia é que, pelos próximos 15 meses, o grupo de trabalho, que será coordenado em uma parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), trace um diagnóstico sobre o que precisa ser feito para garantir a base de um novo modelo de desenvolvimento que agregue maior valor às riquezas produzidas no Estado, mais eficiência à máquina pública e melhor retorno social. Do documento, sairão ações a serem implementadas pelos gestores nos próximos 30 anos.


Com inspiração no programa Fortaleza 2040, que está sendo conduzido pela Prefeitura de Fortaleza, o plano estadual trará em um primeiro momento um diagnóstico sobre o Ceará em todas as suas dimensões, seja social, econômica, ambiental, territorial e de governança.

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Pelo Estado, o titular da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Maia Júnior, é quem conduz o plano. Ele destaca que os avanços obtidos neste período foram fundamentais para que o Ceará conquistasse a estrutura que tem hoje. “Nós já largamos em condições favoráveis em relação ao que tínhamos há 30 anos. Mas é preciso repensar o modelo de desenvolvimento, pensar que tipo de sociedade nós queremos e o que podemos oferecer para o Ceará continuar avançando e preparar as gerações futuras. O grande objetivo deste projeto é botar o Ceará em uma visão de futuro de 30 anos para frente”, aponta.


Desafios

Soluções mais efetivas para a crise hídrica, a modernização da gestão pública e a evolução da base econômica para um de maior valor agregado são questões a serem enfrentadas. Bem como a infraestrutura necessária para melhor conectar grandes investimentos conquistados recentemente pelo Estado - como o hub aéreo da Air France-KLM; o hub portuário, com a parceria com o Porto de Roterdã; e o de cabos submarinos, da Angola Cables. “Precisamos compreender tudo isso o que está acontecendo. Estudar mais sobre como isso funciona lá fora e como podemos direcionar estratégias para que o Ceará aproveite melhor estas oportunidades”.

 

Ele explica que no plano devem ser investidos aproximadamente R$ 10 milhões. E que a ideia é que o projeto seja feito a muitas mãos, ouvindo especialistas em diversas áreas e com consultas públicas nas 14 microrregiões do Estado. Experiências de outros países também serão avaliadas.

Irna Cavalcante


 

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