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Queda da indústria é minimizada pela CSP
Economia

Queda da indústria é minimizada pela CSP

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A indústria continua no vermelho (-0,17%), mas esta velocidade de queda vem caindo em relação aos trimestres anteriores. No segmento da indústria da transformação, inclusive, foi registrada alta de 7,01%, ante o mesmo período de 2016. Este percentual é alavancado principalmente em função do desempenho da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), que mesmo ainda não sendo contabilizado pelo IBGE por ter iniciado as operações apenas em agosto do ano passado, já entrou nas contas do Ipece.


De acordo com Flávio Ataliba isso foi feito para evitar que as projeções do Estado ficassem subestimadas quando o resultado definitivo do PIB, pelo IBGE, for divulgado no ano que vem. “Os efeitos na indústria são evidentes. Hoje, o que é produzido na CSP é a maior pauta de exportação do País, superando inclusive indústrias tradicionais, como a de calçados e a têxtil”.


Sem a CSP, a taxa de crescimento do PIB da indústria da transformação no período é estimada pelo Ipece em 6,78% no período e o do total da indústria seria de -0,28%.


O maior problema, no entanto, continua sendo a indústria da construção civil. Neste segundo trimestre teve queda de 7,7% no comparativo com o mesmo período de 2016 e de -4,44% em relação ao primeiro trimestre deste ano. A queda do poder de compra do consumidor, a restrição do crédito e o estoque alto de imóveis são alguns dos entraves para recuperação do setor.


Mas, para Alexsandre Cavalcante, a retomada da confiança e o reflexo da redução da taxa básica de juros nas demais taxas do mercado e no crédito imobiliário poderão conduzir a uma mudança de cenário.


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