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Índice é o menor registrado desde 2015
Economia

Índice é o menor registrado desde 2015

Conforme a Fecomércio-CE, percentual caiu para 18,8% em setembro. FGTS e 13º salário ajudam na quitação
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A proporção de consumidores que acumulam dívidas atrasadas em Fortaleza caiu para 18,8% em setembro de 2017, ou 2,1 pontos percentuais (p.p), em relação ao mesmo período do ano passado (23,3%). O resultado é o melhor verificado desde abril de 2015, quando a taxa de consumidores com contas em atraso atingiu 18,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa do Endividamento do Consumidor de Fortaleza, divulgada ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE).


Segundo a diretora institucional da Fecomércio-CE, Cláudia Brilhante, o resultado foi gerado por uma série de fatores, entre eles um maior planejamento financeiro por parte do consumidor. “As pessoas receberam o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a primeira parcela do 13º salário e priorizaram o pagamento de suas dívidas”, afirma

[SAIBAMAIS]

Visualiza ainda como outro ponto favorável à queda de dívidas atrasadas, a retomada da economia no Brasil. “A economia do País está voltando a crescer; o índice de desemprego começou a reduzir e a oferta, a aumentar”.


Inadimplência

A taxa de consumidores inadimplentes em potencial, ou seja, aquele que não terão condições financeiras para honrar seus compromissos também caiu para 7,3% em setembro. O percentual é o menor registrado desde dezembro de 2016 (7,2%). Em setembro de 2016, a taxa era de 8% e, em agosto deste ano, de 9,9%.

 

Para o economista Alex Araújo, desde 2016, o consumidor passou a ter maior controle de suas dívidas. “A crise econômica afastou o consumidor de assumir novos compromissos, de fazer novas compras e estes resultados vêm destas ações”. Também aponta a queda de juros como benéfica, visto que o consumidor pode, assim, gerenciar melhor o crédito tomado.


Apesar dos bons resultados e de notar um maior nível de atividade por parte de microempreendedores, o economista ressalta que ainda não dá para afirmar se haverá uma retomada do consumo em Fortaleza, até o final de 2017.

 

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