Para manter o desenvolvimento sustentável, o varejo no Brasil deve olhar sempre para o futuro, sem esquecer de entender os seus clientes, ensina o economista Carlos Hilsdorf. Apontado pelo mercado empresarial como um dos cinco melhores palestrantes do País na atualidade, ele esteve presente na 28ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, no último sábado, 16, para falar sobre “Atitudes Empreendedoras – Construindo a Melhor Versão do Futuro no Varejo”.
[SAIBAMAIS]
Para Hilsdorf, mais do que se apropriar da tecnologia e das informações por ela disponibilizadas, o empresário varejista deve sempre lembrar que abriu um negócio para agradar a clientela e não a si mesmo. E que não pode, por exemplo, utilizar o caixa da empresa para uso pessoal, mas para otimizá-la. “O grande problema do varejo no Brasil é que ainda o fazemos à moda antiga, à moda da casa e não à moda do cliente. Temos que parar de vender pensando nos nossos avós e começar a vender pensando nos nossos bisnetos”.
Razão x Emoção
Também pesquisador do comportamento humano, garante que, além da razão, existem diversas emoções envolvidas no varejo, que vão desde a busca de sucesso no negócio até o envolvimento dos colaboradores para compartilhar o mesmo sonho. Mas a emoção fundamental, enfatiza, é a do cliente. É para ele que devem ser fornecidas experiências. E elas não custam caro.
“O que toca a mente e o coração do cliente que vem ao estabelecimento? Com certeza não é a TV que você vende, embora seja essencial. Na realidade, quando você está num local onde as pessoas te olham nos olhos, como ser humano, você se sente extremamente emocionado e a tendência de fechar mais negócios aumenta exponencialmente. Vende bem quem contagia”.
*A jornalista viajou a convite da FCDL