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Itaú apresenta ambiente Cubo, 4 vezes maior
Economia

Itaú apresenta ambiente Cubo, 4 vezes maior

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Às vésperas de completar dois anos, o Cubo Coworking Itaú acelera o crescimento e anuncia que vai quadruplicar de tamanho. No primeiro semestre de 2018, vai se mudar para um prédio de 12 andares, capaz de abrigar 210 startups e dezenas de parceiros, com 1.250 residentes trabalhando diariamente no local. No novo endereço, no coração da Vila Olímpia, o novo Cubo (ou Cubo grande, ou Cubo V2, ainda não devidamente batizado) quer se firmar como o maior centro de empreendedorismo da América Latina, um hub global de inovação, capaz de fazer frente a Londres, Paris, Nova York, Toronto e Telaviv. Silicon Valey, é claro, não conta.


“O Cubo é uma plataforma colaborativa, para que todos tenham sucesso. Nossa tese foi comprovada nos primeiros 18 meses de funcionamento. Ficou claro que o ecossistema é maior do que o Cubo pode comportar hoje. Temos uma fila enorme na porta, uma demanda reprimida. Por isso tomamos a decisão de escalar e crescer, trazendo empresas que estão fora”, diz Ricardo Guerra, diretor-executivo do Itaú Unibanco. Sobre o retorno proporcionado ao próprio Itaú, Guerra não revela investimentos nem receitas, e esclarece que o Cubo é uma organização sem fins lucrativos, fruto de uma iniciativa com a Redpoint Eventures. O Cubo é mantido pelas duas instituições, por aportes dos 12 atuais parceiros (entre os quais Microsoft, TIM, Cisco e Gerdau) e pelas mensalidades pagas pelas próprias startups (cada “cadeira” no Cubo custa quase R$ 1 mil por mês). Um investimento que as startups consideram altamente rentável.


“É como se fosse o nosso investimento em marketing. Toda semana aparecem dois CEOs de empresas do porte de uma Hyundai ou Gol. Eles vêm bater na minha porta para nos conhecer. Fora daqui, trabalhando sozinho, quanto tempo eu demoraria para conseguir agendar 15 minutos de conversa com um executivo desses?”, diz Paulo Castello, CEO da Fhinck, startup de inteligência artificial voltada para aumento de produtividade. Paulo e seu sócio, Cláudio Ferreira, não escondem o sorriso e a empolgação ao conhecerem o imenso rooftop (a laje, ou terraço) do Cubo V2. De lá, têm uma vista de quase 360 graus da maior cidade do País, e vislumbram um futuro pra lá de promissor. Se hoje, dois anos e meio depois de terem fundado sua startup, têm 15 pessoas trabalhando com eles, daqui pra frente só o céu limita seus sonhos. “Vamos ficar entre os melhores hubs do mundo. Aqui vai haver muita troca de ideias e experiências, multiplicando o potencial de geração de negócios, de tecnologia e de inovação”, diz. (Marcos Tardin, enviado a São Paulo/ O jornalista viajou a convite do Itaú)

 

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