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Construção civil perde 17 mil postos de trabalho
Economia

Construção civil perde 17 mil postos de trabalho

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O setor da construção civil apresentou perda de 17 mil postos de trabalho na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) em 2016. O setor empregou 8% da população total ocupada da região no ano passado, queda de 0,6% no comparativo com 2015. A retração na atividade atingiu um patamar inferior ao de 2011, quando o índice de ocupação na área foi de 8,1%. Os dados foram divulgados ontem, pela pesquisa do Emprego e Desemprego (PED) realizada pelo Instituto de Desenvolvimento e Trabalho (IDT) e pelo Governo do Estado do Ceará.


O recuo nos postos de emprego no ano passado foi quatro vezes maior que a retração apresentada sobre o ano de 2015, quando a RMF perdeu 4 mil postos de trabalho. De acordo com o levantamento, o setor detém a maior participação relativa do total de ocupados nas metrópoles da região Nordeste.


O estudo ainda apontou que no último ano houve um aumento da participação dos trabalhadores no segmento de construção e incorporação de edifícios e redução dos serviços especializados para construção. Apesar de não apresentar números reais, há indicativos ainda, conforme a pesquisa, de retração na divisão de obras e infraestrutura no período.


Para o presidente da presidente do Sindicato das Construtoras ( Sinduscon), André Montenegro, o setor da construção civil enfrenta dificuldades como um todo devido atual cenário crise econômica no País. Segundo ele, fatores como a ainda alta taxa de juros e a falta de investimentos têm sido um entrave. “A construção civil é a locomotiva de qualquer economia, seja do Brasil ou do mundo. Quando ela para, para todos os outros setores”, ressalta.

 

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