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Presidente dos Correios descarta privatização
Economia

Presidente dos Correios descarta privatização

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O presidente dos Correios, Guilherme Campos, negou ontem a possibilidade de a empresa pública ser privatizada. Em audiência no Senado, convocada para discutir a situação financeira dos Correios, Campos rejeitou qualquer chance de o governo peemedebista colocar a empresa à venda.


“Nem o presidente Michel Temer, nem o ministro Gilberto Kassab ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações acham que é viável a privatização. Tem que dar tudo errado para que a solução dos Correios seja a privatização”, disse Campos. “Esse trabalho está presente nos 5 mil municípios do País, essa singularidade torna muito difícil uma possível privatização. Pelo cenário atual, duvido que aparecesse algum interessado.”


A declaração de Campos tem relação com a situação fiscal dos Correios. De acordo com o presidente, o plano de saúde é a principal causa do rombo da empresa pública que, em 2016, deve registrar prejuízo de R$ 2 bilhões.


No último mês de maio, a direção dos Correios abriu o terceiro Plano de Demissão Voluntária (PDV) para seus funcionários somente em 2017. A direção estima que haja 17 mil funcionários que se encaixem no perfil do programa: empregados com mais de 55 anos ou mais de 15 anos de tempo de serviço.


Campos falou que o plano de recuperação da companhia tinha como objetivo evitar sua privatização. Na ocasião, ele afirmou que a venda dos Correios só seria realizada se as ações não fossem suficientes para socorrer a empresa.

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