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Parceiro poderá ser investidor internacional
Economia

Parceiro poderá ser investidor internacional

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Conforme o edital de licitação dos estudos para definir a melhor modelagem de parceria privada para universalizar o saneamento no Ceará, a empresa contratada deverá organizar ao menos dois roadshows (apresentações) para investidores nacionais e estrangeiros.


Para isso, o certame determina que o consórcio contratado deverá mapear potenciais licitantes, executando atividades tais como: identificar e avaliar investidores nacionais e estrangeiros acerca da atratividade dos negócios, incluindo o levantamento de informações relativas ao seu porte, perfil técnico-operacional e capacidade econômico financeira; além de promover e participar de reuniões técnicas com os potenciais investidores.


Após a realização do roadshow, a contratada deverá apresentar ao BNDES e à empresa, em até cinco dias, documento com a descrição das principais informações e contribuições colhidas durante o evento, bem como relação de perguntas formuladas pelos investidores e propostas de respostas.


Dentre outras obrigações elencadas no edital, o consórcio vencedor deverá realizar estudos com projeções anuais de demanda para água e esgoto por um período de 35 anos, discriminando os municípios e tipologias de usuários (residencial, comercial, industrial, público e usuário elegível a cobrança de tarifa social).


Renato Sucupira, presidente da BF Capital, empresa paulista especializada em projetos de concessão/PPPs, avalia como “positiva essa segunda rodada de estudos para universalizar o saneamento básico nos estados”. Ele diz que é um passo importante, já que o País passa pela necessidade de universalizar água e esgoto e uma parceria deve dar mais celeridade às obras. (Beatriz Cavalcante)

 

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