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Das voltas que o futebol dá, a mais importante
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Das voltas que o futebol dá, a mais importante

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E LÁ SE FOI A MAIS RELEVANTE temporada da história do Fortaleza. É verdade que ainda resta o jogo contra o Coritiba, na próxima sexta-feira, rodada derradeira da Série B, além da resposta de Rogério Ceni sobre sua permanência ou não. Mas o torcedor já sabe: o que ele viveu em 2018, justamente o ano do centenário e após oito anos recentes e angustiantes na Série C, não guarda parâmetro. O Tricolor colecionou um desempenho inesquecível: teve o artilheiro do Brasil (Gustavo, com 30 gols); garantiu o acesso para a Série A com quatro rodadas de antecedência e o título (inédito para o Nordeste no regulamento de pontos corridos, desde 2006), com duas, tudo sem sair do G-4. Viu, em 19 jogos como mandante no Castelão, um total de 545.340 torcedores pagantes apaixonados proporcionando a segunda melhor média da história do torneio (28.702) e a maior de um time do Nordeste. Na esteira do sucesso, tem hoje seu programa de sócio torcedor com quase 28 mil inscrições ativas (eram sete mil em setembro de 2017), uma marca própria de camisas que vai gerar em 2018 cerca de R$ 6 milhões, além de assegurar, em 2019, o maior orçamento de todos os tempos no Pici, no mínimo R$ 56 milhões (com perspectivas que podem chegar aos R$ 70 milhões). É uma oportunidade única para o clube seguir evoluindo em todos os setores: gestão, estrutura e comunicação, investindo em profissionalismo dentro e fora de campo, além de se consolidar na primeira divisão do país.

 

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