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Cearenses miram no hackathon da Nasa para empreender
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Cearenses miram no hackathon da Nasa para empreender

| IDEIAS | A International Space Apps Challenge é uma maratona de hacker organizada pela agência para conhecer e desenvolver propostas inovadoras
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Uma boa ideia é o primeiro passo para um negócio de sucesso, mas também são necessários suporte técnico e investimento para viabilizá-la. Em busca de tirar os projetos do papel, 72 cearenses participam ontem do hackathon da Nasa (Agência Espacial Americana), o Nasa Space Apps Challenge, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Iniciado na sexta-feira, 19, o evento ocorre simultaneamente em 187 cidades do mundo.

 

São três dias de maratona para estudantes e profissionais desenvolverem soluções científicas e tecnológicas de impacto mundial a partir de dados da Nasa. Na Capital, 24 equipes compostas por três integrantes elaboram produtos e serviços. Hoje, serão selecionadas as duas atividades que chegarão à final para concorrer com outros países. A banca examinadora é formada pelas cônsul e vice-cônsul dos dos Assuntos Consulares da Nasa, Jessica Wolf-Hudson, Hayee Rojas, o reitor do IFCE, Virgílio Augusto Sales Araripe, e professores.

 

O grupo vencedor da fase global fará uma visita ao Nasa Kennedy Space Center, na Flórida, nos Estados Unidos, e receberá incentivo para colocar o plano em prática. "Não é apenas um prêmio simbólico, isso significa que eles poderão trabalhar diretamente com a agência. Esses projetos serão acelerados e desenvolvidos lá", diz Camilo Castro, coordenador da Space App Fortaleza. O resultado da última etapa ainda não tem data definida.

 

Esta é a segunda vez que o evento ocorre no Ceará. Em 2016, foi desenvolvido um aplicativo que compilava dados da Nasa sobre a poluição no Estado para relacionar com o número de pessoas com doenças pulmonares. Os estudos deste ano serão divulgados após o evento. "Os jovens estão muito engajados e a perspectiva é que tenha uma equipe finalista mundial", projeta Castro. As melhores propostas regionais terão incentivo da incubadora de empresas americana Founder Institute, por meio do programa Star Fellowships, de cerca de US$ 700.

 

Uma equipe pernambucana venceu a categoria regional Escolha dos Povos Locais, em 2017. Os jovens desenvolveram o aplicativo NatMachine, que mostrava fotografias históricas da Terra, via dados da Nasa, e comparava com o Produto Interno Bruno (PIB) correspondente ao período. A ideia é relacionar informações de cobertura vegetal e números de desenvolvimento econômico sobre uma área específica, para mostrar ao usuário se a área era sustentável.

 

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