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Bolsonaro fala em "mudança cultural"; Haddad promete 500 mil casas por ano
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Bolsonaro fala em "mudança cultural"; Haddad promete 500 mil casas por ano

Enquanto candidato do PSL se manifestou por rede social, petista visitou conjunto habitacional em São Paulo. Os dois voltaram a trocar acusações
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No primeiro sábado dos candidatos à presidência da República na campanha de segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL) foi às redes sociais e assegurou que, eleito, irá promover uma grande transformação cultural no País, "onde a impunidade, a corrupção e o crime não serão maios associados à nossa identidade nacional". O adversário dele, Fernando Haddad (PT) visitou o conjunto habitacional Promorar Raposo Tavares, na zona oeste de São Paulo e prometeu retomar o Programa Minha Casa, Minha Vida, entregando 500 mil unidades por ano.

 

Bolsonaro afirmou que a lei e a constituição serão seus instrumentos. "A Justiça será independente e deverá acelerar as punições aos culpados! Esse é o Brasil que juntos poderemos construir. Um país que respeita seus cidadãos e que é respeitado por eles e pelo mundo todo", disse o candidato.

 

O candidato comentou ainda a questão da urna eletrônica. "Se eu for presidente, podem ter certeza, nós vamos ter já na eleição de 2020 uma forma segura de se votar, onde se possa fazer uma auditoria. A pessoa que for votar terá a certeza de que votou realmente naquela pessoa".

 

Ao chegar para gravar o programa de propaganda eleitoral na casa do empresário Paulo Marinho, na zona sul do Rio, Bolsonaro disse que não desmarcou encontro no sábado com o candidato ao governo de São Paulo, João Dória (PSDB), que esteve no Rio para conversar com ele. "Não havia combinado esse encontro e não sei quem marcou isso. Eu encontro com ele sem problema. Eu sei que ele é oposição ao PT, somos oposição ao PT. Eu sei que o outro lado o (Marcio) França (PSB) tem o apoio velado do PT. Então, no momento, desejo boa sorte ao Dória", disse.

 

Fernando Haddad falou, durante a visita ao residencial, que pretende priorizar  coletivos de cultura da periferia em uma eventual vitória no segundo turno. Ele citou iniciativa tomada quando era prefeito de São Paulo, na qual parte do orçamento da Cultura para a produção cultural das periferias foi "carimbada".

 

Haddad voltou a dizer que pretende reforçar mecanismos de controle interno em órgãos públicos e estatais. "O Ministério (da Educação) que eu comandei por quase 7 anos tinha uma controladoria muito forte, então não tivemos casos de corrupção no ministério, que tinha R$ 100 bilhões de orçamento", afirmou.

 

O candidato cobrou a presença de Bolsonaro (PSL) nos debates televisivos. "Alguém que queira presidir o país tem que apresentar um projeto. Tem que passar pelo crivo do debate, do contraditório", declarou.

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