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Atos em repúdio ao candidato se espalharam no País e no mundo
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Atos em repúdio ao candidato se espalharam no País e no mundo

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Na mesma hora em que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) deixava o hospital, a apenas alguns quilômetros de distância, uma multidão se reunia para repudiá-lo. A concentração começava no Largo do Batata. Adversários como Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (Psol) e Vera Lúcia (PSTU) participaram do ato.

Ainda se recuperando de pequena cirurgia, Ciro Gomes (PDT) não foi à manifestação. Mas a esposa do candidato, Giselle Bezerra, marcou presença com uma camiseta nas cores da bandeira LGBTI com os dizeres “Ciro sim”. Além de lideranças políticas, movimentos sociais e cidadãos comuns estiveram no protesto.


“Machistas e fascistas, não passarão”, gritavam alguns grupos de mulheres. A farmacêutica Girlane Lovato, 36, e o ilustrador Márcio Guerra, 37, foram ao protesto em família. A ideia inicial era deixar os filhos Nina, 7, e Gael, 4, em casa. “A gente tava fazendo as bandeiras e Nina perguntou o motivo do #EleNão. Ficou envolvida. Explicamos porque as pessoas não queriam ele.

Explicamos atitudes machistas do Bolsonaro. Ela entendeu e estava superempolgada. Quis muito vir. Acabou vindo toda a família”,
conta Girlane.

A veterinária Maria Nadal, 47, diz estar preocupada com discursos do candidato, como o de não aceitar uma possível derrota nas eleições. “As pessoas estão brigando no virtual. Já estava na hora de marcar presença no mundo real para mostrar nosso desgosto com esse tipo de político que consegue voto no ataque, no ódio”, avalia.

Em São Paulo, a manifestação durou até a noite de ontem e seguiu para a Avenida Paulista, onde haverá ato pró-Bolsonaro hoje à tarde.

Pelo Brasil, houve atos contra Bolsonaro também em Brasília,São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Porto Alegre, Vitória, Florianópolis,Belo Horizonte, Salvador, Natal, João Pessoa, Recife, Fortaleza, Aracaju, Palmas, Campo Grande, Manaus, Belém e Cuiabá.

Pelo mundo, também houve atos na Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Filândia, França, Inglaterra, Nova York entre outros países.  

(Isabel Filgueiras, com agências)

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