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As pioneiras no poder político
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As pioneiras no poder político

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Edição Impressa
Tipo Notícia

Alzira Soriano (1897-1963) viúva aos 32 anos, foi eleita prefeita de Lajes (interior do Rio Grande do Norte), em 1928, pelo Partido Republicano. Exerceu até a Revolução de 30, opondo-se, então, a Getúlio Vargas. Construção de estradas, mercados, escolas e investimento na iluminação a motor são citados como marcas da gestão. Em 1945, Alzira volta a exercer um cargo político - como vereadora.

 

Carlota Pereira de Queirós (1892-1982) médica paulista, foi a primeira mulher eleita deputada federal no Brasil, em 1933, participando da Assembleia Nacional Constituinte entre 1934 e 1935. Alfabetização e assistência social foram defendidas por ela na Comissão de Saúde e Educação.

 

Eunice Michiles (1929- ) professora paulista, ocupa vaga no Senado Federal em 1979, após a morte do senador João Bosco de Lima, de quem era primeira suplente. Júnia Marise (Minas Gerais) e Marluce Pinto (Roraima), em 1990, são as primeiras senadoras eleitas no Brasil. Antes delas, no período imperial brasileiro (1822-1889), a princesa Isabel (1846-1921) é considerada a primeira mulher senadora do País, mas por direito dinástico e não por eleição.

 

Roseana Sarney (1953- ) socióloga de formação, elegeu-se governadora em 1994. Governou o Maranhão por quatro mandatos (o último entre 2010 e 2014). A herança política vem do pai, o ex-presidente José Sarney.

 

Dilma Rousseff (1947- ) economista mineira, eleita presidenta da República com mais de 54 milhões de votos, vencendo em 15 estados e no Distrito Federal. 

 

Tomou posse em janeiro de 2011, sendo reeleita em 2014. Em 2016, sofreu um processo de impeachment, acusada de pedaladas fiscais.

 

Fontes: TSE (www.tse.jus.br) e Portal Brasil (www.brasil.gov.br)

 

CEARÁ

 

No Nordeste, o Rio Grande do Norte é o estado com maior participação das mulheres na Câmara e no Senado: 18,2% do número total. O Ceará está entre os cinco estados com a menor participação de deputadas federais e senadoras: 8,0%. Das 22 cadeiras do Estado, na Câmara, apenas duas são ocupadas por mulheres; no Senado, as três vagas cearenses são ocupadas
por homens.

 

Série

A edição passada do Dom (2/9), mostrou a evolução histórica do voto feminino no Brasil. Leia em https://bit.ly/2x12IvV

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