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Sindipostos. Diesel ainda sem redução
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Sindipostos. Diesel ainda sem redução

| POSTOS | Sindipostos publica nota que classificou como "inconsequente, precipitada e imprudente" a divulgação da redução nos preços
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A queda do preço do diesel no varejo ainda depende da diminuição do custo dos seus componentes. Ainda não há indicativo de redução a partir das distribuidoras, conforme denuncia o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado (Sindipostos-CE).

 

Em nota, o sindicato classificou como “inconsequente, precipitada e imprudente” a divulgação da redução nos preços. Demonstrou ainda preocupação com o anúncio considerado “simplista, leviano e irresponsável” do Governo Federal, já que teria considerado o preço desatualizado - valores do dia 21 de maio - para a prometida queda de R$ 0,46, combinada entre Governo e o movimento grevista dos caminhoneiros.

[SAIBAMAIS] 

O assessor de Economia do Sindipostos, Antônio José Costa ratifica que o varejo vai repassar a redução integral nos preços, assim que o custo tiver decréscimo. “O mercado é livre e, se tiver as condições necessárias, faz o preço cair”, pontua.

 

Quanto à diminuição já percebida nas bombas de diesel, em Fortaleza, Costa cogita ser reflexo do próprio mercado ou redução pontual dos fornecedores. Na noite desta sexta-feira, 1º, o desconto variava entre R$ 0,45 e R$ 0,41.

 

“É importante ressaltar que não foi editada qualquer lei ou norma que estabeleça redução de preço obrigatória pelos postos ou pelas distribuidoras, como pretende fazer crer o governo”, completou a nota do sindicato.

 

Na última quinta-feira, 31, a Plural, que reúne a BR (da Petrobras), Raízen (joint venture entre Cosan e Shell) e Ipiranga (do grupo Ultra), argumentou que não há como o desconto ser integral e disse temer que os critérios de fiscalização anunciados pelo governo possam “provocar uma guerra” nos postos.

 

Nos cálculos da Plural, a redução direta nas bombas seria de R$ 0,41, uma vez que o governo não colocou na conta os 10% de biodiesel que são misturados ao diesel. O argumento da entidade é que o biodiesel não teve os impostos reduzidos.

 

A Aprobio, entidade que reúne os produtores do biocombustível, informou, em nota, que “repudia veementemente que o biodiesel seja empecilho para que as distribuidoras e postos de combustíveis reduzam o preço final do diesel em R$ 0,46, como acordado entre o governo federal e o movimento grevista dos caminhoneiros”. Segundo a Aprobio, as reduções se refletem no preço do diesel A, de origem fóssil, na saída da refinaria.

com agências

 

 

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Produtores de biodiesel afirmam que o biocombustível não é empecilho para o repasse integral do desconto de R$ 0,46 do preço do diesel nas bombas

 

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