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O príncipe Harry, sexto na linha de sucessão ao trono britânico, casou com a atriz americana Meghan Markle em cerimônia realizada na manhã de ontem na Capela St. George, em Windsor (a 42 km de Londres). A celebração foi marcada por quebra de tradições históricas em casamentos reais. A começar pelo vestido utilizado por Meghan, desenhado pela diretora artística da marca francesa Givenchy, o casamento teve tom menos formal do que os últimos celebrados na família real britânica.
[SAIBAMAIS] 

Com o pai de Meghan incapacitado de participar da cerimônia por alegadas questões de saúde, coube ao príncipe Charles, pai de Harry, levá-la — apenas por um trecho — até o altar. Pela primeira vez em um casamento real, o acompanhante da noiva não a “entregou” ao noivo. À beira do altar, Charles se retirou e Meghan foi ao encontro de Harry.
 

A mãe dela, Doria Ragland, teve seu visual interpretado como forma de marcar posições políticas. Manteve os cabelos, com dreads, soltos, adornados com boina, acessório que ficou conhecido por ser usado na década de 1960 no uniforme dos Panteras Negras — movimento de luta pelos direitos da população negra nos EUA.

Após a fase inicial da cerimônia, em que o arcebispo da Cantuária Justin Welby leu os votos iniciais do casal, ocorreu a primeira participação de um membro da congregação dos EUA da Igreja Anglicana em um casamento real. Em momento marcante da cerimônia, o pastor americano Michael Curry proferiu sermão em que citou o líder negro dos direitos civis Martin Luther King e apontou o amor como a principal forma de acabar com os problemas do mundo. O coral gospel Kingdom Choir cantou uma versão da música Stand By Me, de Ben E. King. 

(Agência Estado)