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A Semana. Seleção: Tite fez o que tinha que fazer
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A Semana. Seleção: Tite fez o que tinha que fazer

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Tipo Notícia

CONVOCAÇÃO Todo o trabalho realizado por Adenor Leonardo Bachi, o Tite, desde o dia 20 de junho de 2016, quando foi confirmado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como técnico da seleção brasileira, tinha como objetivo a conquista da Copa do Mundo da Rússia. A convocação dos 23 atletas para a competição, anunciada na segunda-feira passada, é, ao mesmo tempo, o fim e o começo. É o fim porque fecha a porta de uma fase de muito estudo, com resultados excelentes após substituir Dunga e um futebol bem jogado, de liderança absoluta nas Eliminatórias da América do Sul, deixando claro que a equipe é uma das favoritas para a conquista da taça. É o começo porque com a definição do elenco começa a efetiva preparação para o torneio de futebol mais importante do planeta. Entre os atletas chamados, nenhuma surpresa, o que é positivo. Mostra a confiança do treinador no seu trabalho perene, em todas as convocações até então realizadas e na construção de uma ideia de jogo. Dois atletas até poderiam ser contestados tecnicamente, casos de Taison e Fred (ambos atuam no FC Shakhtar Donetsk, da Ucrânia), mas não por falta de méritos e, sim, pela existência de opções melhores, como Arthur e Luan, do Grêmio. Mas Tite não abriu mão da confiança que tinha nos jogadores que o acompanharam em clubes e na seleção. Assumiu a responsabilidade pra valer. Apostou na constução do grupo. Fez o que tinha que fazer como líder. Suas convicções agora serão colocadas à prova. 


Fernando Graziani
EDITOR CHEFE DE ESPORTES

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