Ataques de mísseis aliados na Síria atingiram “o coração” do programa de armas químicas do líder sírio Bashar al-Assad, disse o Pentágono ontem, mas autoridades reconheceram que nem toda a infraestrutura química do regime foi alvo dos ataques e que o exército sírio ainda é capaz de utilizar gás venenoso contra civis.
O Pentágono afirmou que o ataque ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Barzah, perto de Damasco, foi o que causou mais prejuízos ao programa de armas químicas do governo de Assad. Há pelo menos duas outras instalações em funcionamento na Síria, segundo a ONU. A questão premente é se o ataque será suficiente para dissuadir Assad de usar armas químicas.
O secretário da Defesa dos EUA, Jim Mattis, reconheceu que talvez precisem atacar novamente caso Assad recorra a armas químicas. De acordo com o governo francês, o uso de armas químicas está enraizado nas estratégias e táticas militares sírias.
Esse tipo de munição é usado para expulsar combatentes de seus abrigos em residências, conforme o documento. O governo francês publicou dossiê ontem fornecendo o que descreveu como evidência de que Assad estava por trás de ataque químico contra civis semana passada, em um esforço para justificar ataques aéreos.