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Morreu ontem, 21, aos 89 anos, o cineasta Nelson Pereira dos Santos, um dos nomes importantes do Cinema Novo. Ele estava internado havia uma semana no Hospital Samaritano, no Rio. A família confirmou a morte, em consequência de um câncer de fígado diagnosticado há 40 dias.
Diretor de filmes fundamentais da história do cinema brasileiro, como Rio, 40 graus (1955) e Vidas secas (1963), ele realizou os últimos longas em 2012, os documentários musicais A música segundo Tom Jobim e A luz do Tom. Além de dirigir, era também roteirista de seus filmes.
Em 2006, Nelson foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, na sucessão do diplomata Sergio Corrêa da Costa. Nelson nasceu dia 22 de outubro de 1928, em São Paulo. Formou-se advogado em 1952. A partir dos anos 1940, trabalhou como revisor e repórter de jornais como o “Diário da Noite” e “O Tempo”, em São Paulo. Nos anos 1950, no Rio, trabalhou também no “Diário Carioca” e no “Jornal do Brasil”.
Mais tarde, seria professor da Universidade Federal Fluminense, de cujo curso de graduação em cinema foi fundador. Nelson teve quatro filhos e cinco netos.
da Agência Estado