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A semana. #Privacidade
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A semana. #Privacidade

Edição Impressa
Tipo Notícia

 
A PERGUNTA DO SENADOR Dick Durbin, durante uma das sessões que Mark Zuckerberg enfrentou no Congresso dos Estados Unidos, caberia em um tweet. Direcionada ao cofundador da maior rede social, com mais de 2 bilhões de usuários. Número que pode mudar depois do caso Cambridge Analytica, que afetou mais de 80 milhões de pessoas.


Ao questionar Zuckerberg com um direto “você se sentiria à vontade para compartilhar conosco o nome do hotel onde você esteve na noite passada?”, Durbin toca em uma ferida que está entre os trending topics dos últimos dias e que envolve questões como uso de dados, privacidade e transparência online.


A reposta do CEO do Facebook veio curta e hesitante: “Hum, não”. E que corresponde ao que muitos usuários contestariam sobre o controle de suas próprias informações.


Ainda que tenha feito um mea culpa pelo caso da consultoria e prometido que sua empresa fará o melhor para a proteção de quem usa a rede, Zuckerberg não é objetivo ao tratar de políticas internas e regulação.


Isso fica claro no tenso debate com a democrata Anna Eshoo, no segundo dia de depoimento, na Câmara dos Representantes. A deputada pergunta, por duas vezes, se o CEO está disposto a mudar seu modelo de negócios para garantir a privacidade. O que ele só responde com um “não estou seguro do que isso significa”.


As promessas do empresário e a realidade não dão “match”, como na expressão de uma plataforma tão famosa com a de Zuckerberg.


Ana Naddaf
DIRETORA DE REDAÇÃO 

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