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Programas de fidelidade. O valor dos seus pontos
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Programas de fidelidade. O valor dos seus pontos

Consumidores brasileiros buscam, cada vez mais, aproveitar as oportunidades de converter a compra de produtos e serviços do dia a dia em passagens aéreas, eletrônicos e milhares de outros itens
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Que os programas de fidelidade trazem vantagens para os consumidores, não resta dúvida. Mas é preciso conhecer os diferentes tipos e saber acumular os pontos e/ou milhas para aproveitar os benefícios oferecidos. Este tipo de serviço começou a ganhar força no Brasil quando as companhias aéreas transformaram seus programas de milhagem em empresas independentes. Há ainda aqueles que nasceram com foco no varejo, a exemplo do Dotz e Netpoints.


O presidente da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), Roberto Medeiros, observa que os programas de fidelidade evoluíram nos últimos anos, passando a oferecer um leque de opções. Os cadastros no País somaram 107,9 milhões até o terceiro trimestre de 2017, segundo dados mais atualizados da entidade.

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“É possível acumular por meio de passagens aéreas, hospedagens, cartões de crédito e compras do dia a dia, como supermercados, postos de gasolina, lojas físicas e online, e até na contratação de serviços”, afirma Medeiros, acrescentando que o resgate também vai muito além das passagens aéreas. Entre os benefícios, estão descontos em itens de alimentação, combustível, recarga de celular, além da troca por produtos eletrônicos, itens para a casa e aluguel de carro, por exemplo.


Existem três tipos de programa de fidelidade. Os de coalizão reúnem empresas de diversos segmentos e são os mais conhecidos. Nos programas individuais, os pontos acumulados são resgatados com produtos e serviços da própria marca. Algumas delas têm parcerias com programas de coalizão. O terceiro é o Cashback, mais recente, que recompensa o consumidor em dinheiro. Para participar, em todos os casos, é preciso se cadastrar.


O professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e pesquisador em finanças pessoais e comportamentais, Érico Veras Marques, diz que, em geral, se cadastrar nos programas de pontuação sempre é interessante. “O que o cliente precisa avaliar é se os locais onde terá de fazer compras para ganhar os pontos valem a pena”, analisa.


Veras considera que os programas de fidelidade viraram um grande negócio no Brasil e lembra que, em alguns casos, os pontos podem ser comercializados entre os consumidores e até pelas próprias empresas. No caso da compra e venda de pontos, ele explica que deve ser avaliada caso a caso.


“Vamos supor que você tenha 70 mil pontos e uma passagem de ida e volta para algum lugar demande 80 mil pontos, e o programa de pontuação está vendendo 10 mil pontos por R$ 500. Neste caso, se você fosse comprar a passagem de ida e volta, gastaria R$ 1.500. Assim, compensa comprar os 10 mil pontos que faltam”, orienta.


Na opinião do economista Allisson Martins, quem não usa os programas de fidelidade, infelizmente, está deixando de se beneficiar. Ele destaca, contudo,que na hora de aderir ao serviço, é necessário mo cliente ter atenção às regras de cada um.


“Vale ficar atento, também, para a possibilidade de uso simultâneo de programas de fidelidade, como fazer uma compra em cartões de débito ou crédito e requerer pontuação em de determinadas lojas ou programas de benefícios parceiros”, acrescenta Martins.

 

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