O segmento do varejo é o que mais atravessou grandes mudanças, aponta Francisco Camargo, presidente Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). O setor vai passar por processo de otimização, e mais ainda de redução de custos da operação. E a internet vai ajudar nesse sentido.
Sobre o futuro dos shoppings, Francisco pontua que, enquanto nos Estados Unidos a previsão é de vários fechamentos, no Brasil o segmento ainda é um atrativo para o público, principalmente pela questão da segurança que oferece ao cliente. Nesse processo, a tecnologia é uma aliada para melhorar a experiência de compra. “A ideia é tornar o mais amigável possível o relacionamento cliente e loja”.
Beacons (do inglês “farol”) são exemplos de tecnologia usados no varejo. Os dispositivos emitem ondas de rádio, moduladas no padrão bluetooth, que podem ser captadas por aplicativos de smartphones e tablets e usadas como um GPS em ambientes fechados. A tecnologia permite guiar deficientes visuais e pode ainda detectar usuários assíduos e oferecer promoções via celular, ou constatar gargalos no caixa e departamentos em que faltem vendedores.
E o que o consumidor ainda quer do shopping do futuro é o que traduz a estudante Ana Tereza Amaral, 15 anos. Ela diz que gostaria de mais agilidade nos elevadores e lojas mais tecnológicas.