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Futuro do varejo. O novo conceito de shopping em Fortaleza
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Futuro do varejo. O novo conceito de shopping em Fortaleza

Economia: Eventos, oferta de serviços públicos, integração de canais de venda e uso da tecnologia são estratégias para aumentar o relacionamento e experiências positivas junto ao consumidor
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O conceito de shopping vem se adaptando ao consumidor que busca interatividade e experiência. Vai além do centro de compras e se torna ambiente que congrega entretenimento, conveniência e lazer. Nesse sentido, os estabelecimentos oferecem serviços públicos por meio de postos do Detran, Polícia Federal, clínicas de vacinação. A realização de eventos também é estratégia que pode incrementar em até 30% as vendas dos shoppings.
 

Com 571 estabelecimentos em operação no Brasil, o setor representa 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB), com mais de 100 mil lojistas e mais de um milhão de empregos diretos no País, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Em 2016, o segmento faturou R$ 160 bilhões em vendas. No Ceará, são 18 shoppings em atuação, sendo 14 em Fortaleza. Até o fim deste mês, a Abrasce prospecta crescimento de mercado, embora o percentual ainda esteja sendo apurado.
 

Os números animadores vão na contramão do que se vê no Exterior, com shoppings perdendo para o crescimento do e-commerce. No Brasil, as vendas online faturaram R$ 21 bilhões no primeiro semestre de 2017, representando alta de 7,5%, ante igual período de 2016. De acordo com a pesquisa Webshoppers 2017, realizada pela Ebit, 25,5 milhões de brasileiros fizeram pelo menos uma compra na internet no primeiro semestre do ano passado. 

 

São 10,3% a mais se comparado a 2016. O Nordeste respondeu por 12,6% das vendas nessa modalidade.
 

Frente ao avanço do online, o shopping do futuro exige, portanto, redesenho na oferta de serviços e no próprio processo de compra. Alguns caminhos podem ser apontados. Como a importância do geofencing, sistema de coleta de informações do consumidor para oferecer promoções personalizadas.
 

A criação dos “food halls”, áreas de alimentação promovendo experiências gastronômicas, eventos com chefs e interatividade. Adoção do sistema de “Buy online and pick up in store”, que é a compra online, mas com entrega do produto na loja.

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