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A semana. Os nomes fortes de uma oposição sem rumo
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A semana. Os nomes fortes de uma oposição sem rumo

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FORAM DIAS, ESTES últimos, de grandes baques para a oposição ao governo Camilo Santana. O mais recente, que sequer é o mais forte, envolve a desistência do deputado Capitão Wagner de assumir o posto de candidato à sucessão estadual. Havia uma espécie de consenso em torno do nome dele como alternativa preferencial ao favorito Tasso Jereissati, cuja resistência à ideia ficou clara desde quando ela começou a circular. O deputado-militar até demonstrava algum entusiasmo, chegou a fazer circular gestos nesse sentido, mas, na última quarta-feira, jogou a toalha e anunciou, pelas redes sociais, que disputará vaga à Câmara Federal em 2018. Uma parte do problema até tem a ver com a alegada falta de recursos para uma campanha que exige estrutura etc etc, mas este anda longe de ser o aspecto que mais pesou. A questão é, mesmo, política. O apoio de Tasso a ele não teria como ser inteiro, considerando que teria que dividir palanque com o polêmico Jair Bolsonaro em algumas situações, hipótese que o tucano descartou sem qualquer brecha para conversa. Além disso, existe a situação do senador Eunício Oliveira, do MDB, que até outro dia engrossava a gritaria contra a gestão Camilo e hoje bandeia-se para o lado governista. O governador petista assiste de camarote ao definhamento oposicionista e, a continuar no ritmo atual, vivenciará uma das campanhas por reeleição mais tranquilas da história do Ceará.


Guálter George
EDITOR-EXECUTIVO DE DE POLÍTICA 

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