Apesar do clima de consenso nas urnas, convenção que confirmou eleição de Geraldo Alckmin para o comando nacional do PSDB teve diversos episódios de tensão e conflito entre militantes do partido.
Atual presidente do PSDB, ainda que licenciado, Aécio Neves (MG) teve passagem "relâmpago" pelo evento e saiu vaiado por parte da militância. O senador mineiro, implicado na Lava Jato, chegou a levar uma claque da juventude do PSDB-MG para a convenção, todos usando um chapéu com o nome dele.
Apesar de cercado pelo grupo, que gritava palavras de ordem em apoio ao senador, Aécio foi vaiado por militantes e acabou saindo à francesa, por uma passagem lateral entre o centro de convenções e o hotel onde foi realizado o evento.
Defensor de linha mais crítica no partido, o senador Tasso Jereissati (CE) também se envolveu em momento de tensão no evento.
Durante discurso do senador, um grupo de opositores internos começou a batucar em instrumentos. Aliados de Tasso não gostaram e ameaçaram partir para cima. A turma do deixa-disso teve de intervir, com o próprio senador tendo de interromper discurso e pedir calma aos militantes.
Momento mais tenso do evento, no entanto, acabou ocorrendo na ala do partido do Distrito Federal, entre militantes pró e contra o governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB).
Eles se desentenderam porque um grupo quer apoiar a reeleição do socialista em 2018 e outro defende a candidatura do deputado Izalci Lucas (PSDB) ao govenro. A briga terminou em bate-boca e agressões, com militantes jogando cadeiras uns nos outros.
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, também foi vaiado ao anunciar que é pré-candidato ao Planalto, o que significaria disputar prévias contra Geraldo Alckmin em 2018.
(Agência Estado)