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Criptomoedas. O "dinheiro" preferido dos hackers
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Criptomoedas. O "dinheiro" preferido dos hackers

Em ataques cibernéticos, hackers costumam solicitar recompensas por meio de bitcoins. Isso porque a criptomoeda é mais difícil de rastrear
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As criptomoedas, especialmente o bitcoin, são as preferidas dos hackers. Com elas é possível movimentar comércio de drogas, armas e outras ilicitudes. De acordo com Marco Ribeiro, sócio-diretor da área de CyberSecurity na consultoria Protiviti, especializada em Gestão de Riscos e Compliance, rastrear na ponta os responsáveis pela transação se torna difícil.


“A criação de uma legislação para rastrear os donos das carteiras está fora de alcance, o que não quer dizer que não se consiga. Mas isso quebra o conceito da tecnologia, que é o de operações anônimas. Há questões como limitação de canais que as pessoas trafegam, mapear os distribuidores de armas e drogas, mas isso está mais ligado a políticas de segurança pública do que tecnologia”, afirma.

[SAIBAMAIS]
Por ser a “queridinha” dos hackers, a moeda ficou estigmatizada. “É uma moeda muito nova, que é usada na Deep Web (não detectável facilmente). A imagem está manchada, muitas vezes, pelo desconhecimento do público”, critica.


O bitcoin é resultado de um desejo da sociedade global de sair do controle do sistema financeiro, que dispõe de informações de todos os usuários. “Nessa demanda, os usuários não dependem das instituições financeiras e não ficam reféns em disponibilizar suas informações. Você pode firmar acordos sem interferências. É por isso que os governos têm dificuldades em encaixar isso em uma legislação”, diz.

 

Multimídia

 

Para saber como funciona o bitcoin de maneira simples, além das criptomoedas, a Coluna Tecnosfera do O POVO publicou uma websérie. Acesse em: http://bit.ly/2CjDKIT e descubra a revolução das moedas virtuais. 

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