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Ceará e Fortaleza. As metas para o novo ano
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Ceará e Fortaleza. As metas para o novo ano

Com calendário cheio, Ceará estabelece objetivos e prioridades para 2018. Já Fortaleza, com apenas duas competições no ano do seu centenário, busca o máximo que pode alcançar
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Nada fará mais falta ao Ceará em 2018 que tempo. Envolvido em quatro competições que serão ainda mais espremidas no calendário devido à Copa do Mundo na Rússia, no meio do ano, e com perspectivas de avançar em todas elas, o Vovô terá que se dividir em pelo menos dois times para dar conta de tudo. O presidente Robinson de Castro explica a estratégia: “Todo mundo vai jogar, porque vamos rodar bastante para suportar o calendário. Não vai existir um time (titular), vai ter um elenco”.


Consciente do desgaste que os jogos causam e de que as consequências de um certame podem interferir em outro, o dirigente revelou as prioridades já traçadas para a temporada que se aproxima. “Com relação ao Cearense, é nossa obrigação chegar à final, porém não é prioridade. A Copa do Nordeste sim é prioridade e queremos o título”, estabeleceu para o primeiro semestre — já que o Estadual termina em abril e a Copa do Nordeste tem suas finais programadas para o começo de julho.


No restante da temporada 2018, a Série A do Campeonato Brasileiro será a menina dos olhos. Não apenas pelos R$ 28 milhões de cota que a competição oferece, mas pela visibilidade, que acarreta patrocínios e cotas mais gordas em outros torneios. Além disso, conseguir se manter na Série A vai render mais receitas ainda para 2019, com aumento natural da própria cota do Ceará e a entrada do Esporte Interativo nas transmissões, com o qual o Alvinegro já tem contrato. “O desafio é manter-se de forma segura na competição”, defende o presidente do Vovô.


Quanto à Copa do Brasil, que pode render ao time até a 4ª fase (oitavas de final) mais de R$ 5 milhões, a ideia é “avançar o máximo possível sem prejudicar as demais competições”. 

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Com apenas o Campeonato Cearense e a Série B do Brasileiro para disputar no ano do seu centenário, o Fortaleza não tem muito a escolher. “Não há prioridade, porque são duas competições que não concorrem, quando uma está terminando a outra começa”, simplifica o executivo de Futebol do clube, Sérgio Papellin.


O desempenho nos dois certames, entretanto, é crucial para que a realidade do clube em 2019 seja outra. Ir bem no Estadual implica em voltar aos torneios nacionais e regionais no ano seguinte; na Série B, o grande objetivo é ficar com uma das quatro vagas para a Série A do Campeonato Brasileiro, que eleva o patamar de qualquer clube.


Sem as gordas cotas da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste nesta temporada, a direção tricolor prefere encarar o calendário espaçoso que tem de forma positiva. “Tecnicamente é muito bom, tem mais tempo para trabalhar, o desgaste é menor, o número de lesões com certeza será menor, vamos focar num objetivo só, tanto no Estadual quanto na Série B, que é buscar o título e subir (respectivamente)”, comentou Papellin. Ele ressaltou que só chegar à final do Cearense já “abre algumas situações” — leva à Copa do Brasil e só não entra no Nordestão se o campeão for qualquer equipe que não seja o Ceará, devido ao critério de ranking.


No planejamento do Fortaleza, as fichas todas estão apostadas em Rogério Ceni, técnico que busca recolocação no mercado. Papellin vê semelhança nos objetivos do novo comandante e nos do próprio Fortaleza. Por isso, crê em sucesso na parceria. “Pensamos isso, um treinador jovem que quisesse crescer com o clube e para o Rogério o sucesso do Fortaleza é importantíssimo”, acredita. E completa: “Ele está com muita vontade, é impressionante a disposição”. 

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